A
alimentação é uma componente básica da nossa vida, pelo que sem ela não podemos
sobreviver. Todos os dias pensamos em alimentos: o que vou comer para o
pequeno-almoço? O que vou levar na lancheira? Como vou preparar o almoço? E o
jantar? Vou ao supermercado comprar quais alimentos? De facto, a nossa vida
depende da alimentação.
O
dia 16 de outubro celebra-se precisamente o Dia Mundial da Alimentação, uma
data para relembrar a sua importância e para promover a prática de uma
alimentação saudável, isto é, equilibrada, completa e diversificada.
A
célebre frase “coma o que a sua avó reconhece” nunca fez tanto sentido! Cada
vez mais estamos a fugir da Alimentação Mediterrânica, uma forma de comer com
tradição centenária, promotora de saúde e bem-estar não só físico mas também
mental, sendo um verdadeiro património cultural a nível mundial.
Abundância de plantas na alimentação, como
frutos em natureza, frutos secos, hortícolas, pão
(sem adição de manteiga ou margarinas – a manteiga era rara na região
mediterrânica e as margarina completamente desconhecida), massas, cuscuz e
outras formas de ingerir cereais, batatas, leguminosas, azeitonas, nozes,
amêndoas e pistácios. Para além disso, havia uma preferência pelos alimentos
frescos, respeitando a sua sazonalidade (“alimentos da época”), ou
seja, para além da saúde individual, protegia-se também a saúde ambiental.
Os frutos frescos eram utilizados como sobremesa
das refeições principais, enquanto os alimentos açucarados ou mel eram
consumidos apenas algumas vezes por semana. Quanto à gordura, havia uma utilização
preferencial pelo azeite para temperar e cozinhar. Já os lacticínios eram
principalmente o queijo e o iogurte, consumidos diariamente mas em
quantidades baixas a moderadas. Havia preferência por este tipo de lacticínios
visto que não existia a refrigeração.
O peixe e as aves eram consumidos regularmente
e em detrimento das carnes vermelhas que apenas eram consumidas em
baixas quantidades e algumas vezes por mês. Na culinária, havia uma utilização
preferencial pelas ervas aromáticas ao invés do sal.
No que diz respeito à bebida, o vinho,
particularmente tinto, era consumido em quantidades baixas a moderadas,
normalmente às refeições principais e em família.
Outra característica muito pertinente era o apoio
social que existia entre as pessoas, o verdadeiro sentido de comunidade de
partilha de alimentos com a família e amigos. A própria duração das refeições
era favorecedora de relaxamento do dia de tensão e as típicas sestas após o
almoço que também ajudava a combater o stress.
Portanto valorizemos os aspetos
positivos da Alimentação Mediterrânica, incentivando desta forma uma
alimentação saudável e um estilo de vida equilibrado.
Siga o exemplo e comece por esquecer o tablet, o smartphone e a TV durante as refeições.
É tudo uma questão de alimentação e lembre-se: Cuide sempre de si!
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